Estudantes idealizaram pulseira para auxiliar pessoas com deficiência visual
Eles ainda estão no 2º ano do Ensino Médio e mal se decidiram sobre que profissão seguir, mas já são campeões em inovação social. Alunos do Colégio Estadual Piratini, na Capital, cinco gaúchos acabam de vencer – com um projeto concebido para facilitar a locomoção de pessoas com deficiência visual – a etapa nacional de uma competição voltada a jovens empreendedores do mundo inteiro.
Batizado de Social Innovation Relay, o desafio foi promovido pela HP em parceria com a Junior Achievement, organização sem fins lucrativos com inserção em mais de cem países. No Brasil, participaram da disputa 23 equipes de escolas de Porto Alegre, São Paulo e do Rio.
– Decidimos incentivar a garotada a desenvolver propostas socialmente impactantes, que pudessem ter viabilidade prática – explica a gerente de inovação social da HP, Tarsila Arnone.
A maratona começou em abril com palestras de capacitação e questionários via internet. Todo o processo, aliás, transcorreu via web. Desde o começo, segundo o gerente de projetos da Junior Achievement no Brasil, Paulo Castilhos, os gaúchos se destacaram.
Uso de material eletrônico reciclado reduziria custos
Juntos, Clarissa Cruz Pereira, Guilherme Zottis, ambos de 17 anos, Bianca Valencio, Isadora Heimig e Ana Caroline Ferreira Garcia, todas de 16 anos, decidiram apostar em um público-alvo diferente, muitas vezes negligenciado: aqueles que não enxergam.
– Queríamos criar algo para ajudar os deficientes visuais a atravessarem as ruas – conta Clarissa.
Para isso, o grupo idealizou uma pulseira feita de material eletrônico reciclado (o que baratearia os custos), capaz de se conectar a semáforos por meio de um chip. O equipamento – desenvolvido apenas no plano teórico – emitiria um sinal sonoro sempre que o semáforo abrisse para pedestres. A ideia fez tanto sucesso que os adolescentes superaram os demais colegas, inclusive de instituições particulares.
– Quando ficamos sabendo da vitória, pensamos que era brincadeira – relembra Bianca.
O resultado deu aos alunos o direito de representar o Brasil na briga internacional, com países como Estados Unidos e China. A final foi em setembro e exigiu conhecimentos em inglês. Quem ficou com a melhor foram os russos (os demais não tiveram as colocações divulgadas), mas o grupo do Rio Grande do Sul fez história.
– Eles viraram exemplo no colégio e se tornaram motivo de orgulho e de inspiração para todos – resume a diretora do Piratini, Jane Machado.
Batizado de Social Innovation Relay, o desafio foi promovido pela HP em parceria com a Junior Achievement, organização sem fins lucrativos com inserção em mais de cem países. No Brasil, participaram da disputa 23 equipes de escolas de Porto Alegre, São Paulo e do Rio.
– Decidimos incentivar a garotada a desenvolver propostas socialmente impactantes, que pudessem ter viabilidade prática – explica a gerente de inovação social da HP, Tarsila Arnone.
A maratona começou em abril com palestras de capacitação e questionários via internet. Todo o processo, aliás, transcorreu via web. Desde o começo, segundo o gerente de projetos da Junior Achievement no Brasil, Paulo Castilhos, os gaúchos se destacaram.
Uso de material eletrônico reciclado reduziria custos
Juntos, Clarissa Cruz Pereira, Guilherme Zottis, ambos de 17 anos, Bianca Valencio, Isadora Heimig e Ana Caroline Ferreira Garcia, todas de 16 anos, decidiram apostar em um público-alvo diferente, muitas vezes negligenciado: aqueles que não enxergam.
– Queríamos criar algo para ajudar os deficientes visuais a atravessarem as ruas – conta Clarissa.
Para isso, o grupo idealizou uma pulseira feita de material eletrônico reciclado (o que baratearia os custos), capaz de se conectar a semáforos por meio de um chip. O equipamento – desenvolvido apenas no plano teórico – emitiria um sinal sonoro sempre que o semáforo abrisse para pedestres. A ideia fez tanto sucesso que os adolescentes superaram os demais colegas, inclusive de instituições particulares.
– Quando ficamos sabendo da vitória, pensamos que era brincadeira – relembra Bianca.
O resultado deu aos alunos o direito de representar o Brasil na briga internacional, com países como Estados Unidos e China. A final foi em setembro e exigiu conhecimentos em inglês. Quem ficou com a melhor foram os russos (os demais não tiveram as colocações divulgadas), mas o grupo do Rio Grande do Sul fez história.
– Eles viraram exemplo no colégio e se tornaram motivo de orgulho e de inspiração para todos – resume a diretora do Piratini, Jane Machado.
Saiba mais |
O PROJETO GAÚCHO |
- Para facilitar a vida de deficientes visuais na hora de atravessar a rua, os alunos do Colégio Piratini projetaram uma pulseira sonora eletrônica. |
- A pulseira teria o formato de um bracelete de plástico – prática e leve – e seria dotada de um chip de computador chamado de Chiplife. |
- O mesmo chip seria instalado em semáforos para pedestres e programado para acionar a pulseira sonora automaticamente, sempre que o sinal abrisse. |
- Bastaria o usuário parar junto à faixa e esperar pelo som emitido pelo bracelete para atravessar com segurança e autonomia. |
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